Já era tarde da noite quando Marli deixou o escritório onde trabalha como secretária. Precisava chegar logo em casa para preparar a janta e esperar por Jonas, seu marido.
Era uma noite muito bonita e clara, apesar da hora. Ja passava das 22h e Marli esperava seu ônibus, como em todos os outros dias.
Mas de repente, um calafrio assolou Marli, que num impulso, olhou para trás. Viu uma sombra se movendo em sua direção. Apavorada, Marli tenta apressar o passo e chegar numa lanchonete que ainda estava aberta perto dali.
Quando ia atravessando a rua, olhando para trás, Marli se depara com um homem, muito sujo e vestindo trapos. O susto e a respiração ofegante não puderam ser controlados.
O homem se aproximou dela e lhe pediu um cigarro. Marli ainda estática diante do homem, nem conseguia lhe estender a mão em que segurava sua carteira de cigarros.
O homem perguntou novamente, Marli lhe sorriu se desculpando e num ato quase que desesperado, lhe entregou dois cigarros. Ao se despedir daquele estranho inusitado, o homem lhe falou: - deve se orgulhar dos seus filhos. Especialmente o mais novo.
E com essa frase, o estranho deixou Marli, assustada, desamparada, no meio da rua e confusa. Marli não tinha filhos!
De onde teria saído aquela ideia?
Ao chegar em casa, já muito tarde, Marli encontra Jonas na sala esperando por ela. Como de costume, Jonas se mostrou preocupado e perguntou a Marli o ue havia acontecido para ela chegar tão tarde. De nada valeu o esforço de Marli em fazer seu marido acreditar nela. Por mais compreensivel que Jonas fosse, isso já era querer demais dele.
Marli achou por bem tentar esquecer o acontecido. Vai ver Jonas estivesse certo e aquilo tudo na verdade, não passasse de uma ilusão ou confusão de mais um bêbado na rua.
O tempo passou e ja fazia meses do acontecido. Marli nem se lembrava mais daquela noite estranha.
Tudo ia bem até aparecerem várias notícias na tv e nos jornais sobre ataques não resolvidos a pessoas naquela região.
Não era comum aparecerem animais selvagens por ali.
Lendo uma dessas notícias no ponto de onibus, Marli ouviu um grito pavoroso vindo da outra rua. Seu corpo se gelou imediatamnte. Assustada, Marli não conseguia se mover. Por mais que aquela cena fosse assustadora, ela não conseguia ver direito o que estava acontecendo, até que a criatura se levantasse e olhasse diretamente para ela. Era uma criatura tão estranha que até Marli ficou com medo de pensar nessa hora. A criatura deixou o lugar correndo, mas Marli ainda pôde vê-lo voltando ao que seria sua forma humana.
Ao chegar em casa, foi prontamente recebida por Jonas que a levou até seu quarto e acolocou na cama.
Tentou acalmá-la ao máximo, até que ela estivesse quase caindo no sono. Ao sair do quarto, Marli abriu ligeiramente os olhos e percebeu no marido, uma pequena ferida nas costas, mas logo em seguida dormiu.
Na manhã seguinte, estava a notícia espalhada pela cidade. Mais uma vitma de ataque brutal não solucionado. Marli se apavorou ao ver a noticia na tv, mas Jonas se apressou em desligar a tv dizendo a ela que não era pra se preocupar, porque nada aconteceria a ela.
Esse foi o último ataque. Depois disso, passou muito tempo sem que se tivesse oticia de nada parecido. Tudo parecia ter voltado ao normal. Excet por Jonas que adoecera nesse periódo.
Marli continuava sua jornada de trabalho normal, mas sempre preocupada com Jonas.
Numa dessas noites, Marli chegou mais cedo em casa e não encontrou o marido.
No quarto, ela encontrou algumas roupas rasgadas e outras sujas... pareciam marcas de sangue.
- Deus, o que foi isso?
Exclamou Marli apavorada. Ouvira um som grotesco vindo da rua e foi para a janela tentar ver o que acontecia la fora.
Seria Jonas o lobisomem? Ou isso seria muito previsível?
Não perca o final dessa estória...
Nenhum comentário:
Postar um comentário