terça-feira, 7 de julho de 2009


A Descoberta de Marli - Parte II


Marli ficou espiando pela janela, mas não conseguia ver nada além de uma rua vazia e com algumas lampadas apagadas.
Foi quando Marli criou coragem pra ver o que acontecia la fora. Ao chegar à porta, deparou-se com Jonas, que stava horríel, muito sujo e ofegante. Marli não o esperava naquele momento e deu um grito. Jonas tentou acalmá-la, mas nada conseguia fazê-la se acalmar.
De repente, ouviu-se um tipo de uivo muito alto e muito próximo. Fez-se silêncio nesse momento. Os dois pararam imediatamente e quase que num impulso, Jonas soltou Marli e dirigiu-se à porta trancando-a. Marli continuava imóvel na sala, apreensiva.
Depois de lonos segundos, Jonas sem qualquer explicação, deixa Marli e sai, desaparecendo na rua.
A noite se estendia e Marli cansada, resolve deitar quando Jonas retorna, pior do que saíra.
Não restavam dúvidas de que Jonas tinha alguma coisa muito estranha a ver com aqueles sons horrendos que apavoravam a cidade. E porque será que jonas disse à Marli que nada lhe aconteceria? Como ele poderia saber disso?
Mesmo com todas essas perguntas na cabeça, Marli achou melhor esquecer por enquanto aquilo. Tomou seu calmante e foi pra cama. Melhor pensar nisso amanhã de manhã, resmungou ela caindo no sono.
Na manhã seguinte, nova notícia de ataque na cidade. Uma senhora que voltava da casa de umas amigas onde se reuniam pra jogar tranca, foi a última vítima.
Jonas não comentava mais sobre esse assunto com Marli.
Mais tempo se passou sem que se tivesse notícia de outro ataque qualquer. Marli ainda não entendia muitas coisas, mas também preferia se manter fora dessa conversa, fosse com quem fosse.
epois de algum tempo, Jonas e Marli já haviam voltado às boas e tud parecia ir muito bem, até que numa outra noite, Marli encontra naquele mesmo ponto de ônibus, o velho medigo que tempos atrás havia deixado uma pulga atrás da orelha dela, e ele diz pra que ela não se preocupasse com o marido, mas sim com seu filho.
Marli tentou perguntar aquele homem, do que ele estava falando já pela segunda vez, mas foi tudo em vão. O homem simplesmente a ignorou e foi embora, deixando-a com suas dúvidas. Dessa vez, Marli guardou esse segredo com ela, deixando de fora o seu marido.
Algumas semanas depois...
- Jonas, tenh que te dar uma notícia, mas não sei como você vai receber. Estamos grávidos!
Fez-se a luz nova na casa. Um bebê que enfeitaria aquela casa com muitas alegrias.
Embor aquela noite pertencesse somente aos dois novos papais, novamente se ouve aquele som pavoroso vindo de fora. Jonas se apressou em sair, deixando Marli co suas dúvidas e seu medo em casa. Apavorada, Marli enfrentou seu ódio e foi olhar pela janela, no canto da cortina. O que viu naquela noite foi algo tão pavoroso, que preferia nunca ter visto antes.
O medo do seu marido aumentou desesperadamente e quase que num ato psicótico, pegou algumas roupas e escondeu embaixo da cama para fuir de madrugada enquanto seu marido não acordava. Se apressou em deitar e fingiu que estava dormindo pra não ter nem que enfrentar Jonas depois do que vira. Assim o fez, e tudo corria bem no seu plano de fuga, mas quando ia saindo pela porta dos fundos, Jonas a surpreende. A discurssão foi inevitável e em meio a gritos, choros e empurrões, Marli não se contém e grita para Jonas:
- Eu sei o que você é e sei que tem alguma coisa a ver com aquele monstro!
Nesse momento, Jonas solta o braço de Marli, num ato como se aceitasse o que Marli lhe disse e entra em casa de cabeça baixa. Marli não consegue se controlar e segue Jonas.
Na sala, Jonas com as mãos na cabeça, chorando, diz à Marli:
- Você quer saber mesmo a verdade? Muito bem! Vamos a ela.

Imagem: http:\\www.fotosearch.com

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

A Descoberta de Marli

Já era tarde da noite quando Marli deixou o escritório onde trabalha como secretária. Precisava chegar logo em casa para preparar a janta e esperar por Jonas, seu marido.
Era uma noite muito bonita e clara, apesar da hora. Ja passava das 22h e Marli esperava seu ônibus, como em todos os outros dias.
Mas de repente, um calafrio assolou Marli, que num impulso, olhou para trás. Viu uma sombra se movendo em sua direção. Apavorada, Marli tenta apressar o passo e chegar numa lanchonete que ainda estava aberta perto dali.
Quando ia atravessando a rua, olhando para trás, Marli se depara com um homem, muito sujo e vestindo trapos. O susto e a respiração ofegante não puderam ser controlados.
O homem se aproximou dela e lhe pediu um cigarro. Marli ainda estática diante do homem, nem conseguia lhe estender a mão em que segurava sua carteira de cigarros.
O homem perguntou novamente, Marli lhe sorriu se desculpando e num ato quase que desesperado, lhe entregou dois cigarros. Ao se despedir daquele estranho inusitado, o homem lhe falou: - deve se orgulhar dos seus filhos. Especialmente o mais novo.
E com essa frase, o estranho deixou Marli, assustada, desamparada, no meio da rua e confusa. Marli não tinha filhos!
De onde teria saído aquela ideia?
Ao chegar em casa, já muito tarde, Marli encontra Jonas na sala esperando por ela. Como de costume, Jonas se mostrou preocupado e perguntou a Marli o ue havia acontecido para ela chegar tão tarde. De nada valeu o esforço de Marli em fazer seu marido acreditar nela. Por mais compreensivel que Jonas fosse, isso já era querer demais dele.
Marli achou por bem tentar esquecer o acontecido. Vai ver Jonas estivesse certo e aquilo tudo na verdade, não passasse de uma ilusão ou confusão de mais um bêbado na rua.
O tempo passou e ja fazia meses do acontecido. Marli nem se lembrava mais daquela noite estranha.
Tudo ia bem até aparecerem várias notícias na tv e nos jornais sobre ataques não resolvidos a pessoas naquela região.
Não era comum aparecerem animais selvagens por ali.
Lendo uma dessas notícias no ponto de onibus, Marli ouviu um grito pavoroso vindo da outra rua. Seu corpo se gelou imediatamnte. Assustada, Marli não conseguia se mover. Por mais que aquela cena fosse assustadora, ela não conseguia ver direito o que estava acontecendo, até que a criatura se levantasse e olhasse diretamente para ela. Era uma criatura tão estranha que até Marli ficou com medo de pensar nessa hora. A criatura deixou o lugar correndo, mas Marli ainda pôde vê-lo voltando ao que seria sua forma humana.
Ao chegar em casa, foi prontamente recebida por Jonas que a levou até seu quarto e acolocou na cama.
Tentou acalmá-la ao máximo, até que ela estivesse quase caindo no sono. Ao sair do quarto, Marli abriu ligeiramente os olhos e percebeu no marido, uma pequena ferida nas costas, mas logo em seguida dormiu.
Na manhã seguinte, estava a notícia espalhada pela cidade. Mais uma vitma de ataque brutal não solucionado. Marli se apavorou ao ver a noticia na tv, mas Jonas se apressou em desligar a tv dizendo a ela que não era pra se preocupar, porque nada aconteceria a ela.
Esse foi o último ataque. Depois disso, passou muito tempo sem que se tivesse oticia de nada parecido. Tudo parecia ter voltado ao normal. Excet por Jonas que adoecera nesse periódo.
Marli continuava sua jornada de trabalho normal, mas sempre preocupada com Jonas.
Numa dessas noites, Marli chegou mais cedo em casa e não encontrou o marido.
No quarto, ela encontrou algumas roupas rasgadas e outras sujas... pareciam marcas de sangue.
- Deus, o que foi isso?
Exclamou Marli apavorada. Ouvira um som grotesco vindo da rua e foi para a janela tentar ver o que acontecia la fora.
Seria Jonas o lobisomem? Ou isso seria muito previsível?
Não perca o final dessa estória...